Terminado o verão, fiz os tratamentos que se impunham e “deixei “ o apiário a trabalhar dentro da normalidade.
Por razões de ordem pessoal e profissional e porque admitia que tudo estaria bem, só hoje me desloquei ao apiário.
Porque alguns exames novos eram “pequenos”, muni-me dos alimentadores que pensava serem necessários e bem assim do xarope que preparara.
Chegado ao apiário, foi a desilusão.
Fiquei espantado quando vi á entrada das colmeias, serrim de cera (cera triturada) em quantidade e dentro das colmeias em monte. Algumas abelhas mortas e algumas também “trituradas”, ainda que poucas.
Fiquei algo desiludido porquanto, e enquanto caloiro da apicultura tinha, e face à colheita deste ano, alguma esperança, numa boa produção no próximo ano.
E porque é que isto aconteceu?
As colmeias não tinham réguas de redução de entrada.
Algum intruso parasita se aproveitou e foi de barriga cheia?
Por agora estou triste, e com a minha “população” bastante reduzida.
Foram quatro colmeias e três cortiços
No entanto não vou desistir.
Em frente que atrás vem gente.
“Foi um abre olhos”!
Por razões de ordem pessoal e profissional e porque admitia que tudo estaria bem, só hoje me desloquei ao apiário.
Porque alguns exames novos eram “pequenos”, muni-me dos alimentadores que pensava serem necessários e bem assim do xarope que preparara.
Chegado ao apiário, foi a desilusão.
Fiquei espantado quando vi á entrada das colmeias, serrim de cera (cera triturada) em quantidade e dentro das colmeias em monte. Algumas abelhas mortas e algumas também “trituradas”, ainda que poucas.
Fiquei algo desiludido porquanto, e enquanto caloiro da apicultura tinha, e face à colheita deste ano, alguma esperança, numa boa produção no próximo ano.
E porque é que isto aconteceu?
As colmeias não tinham réguas de redução de entrada.
Algum intruso parasita se aproveitou e foi de barriga cheia?
Por agora estou triste, e com a minha “população” bastante reduzida.
Foram quatro colmeias e três cortiços
No entanto não vou desistir.
Em frente que atrás vem gente.
“Foi um abre olhos”!
8 comentários:
Vespas? Olhando para a discrição do Mario (Ferradela) e para mais uns relatos, podemos pensar em vespas...
Esperemos que não seja mais uma praga...
Abraço
João
Caros amigos Lopes e José Vinagre,
Lamento as vossas perdas.
Antes de pensarem em toda a bicharada que pode ter-se aproveitado das abelhas, acho que nunca é de afastar a hipótese de os tratamentos da varroa não terem tido a eficácia desejada.
Eu sei que às vezes este tema é um bocado sensível e se estou a intrometer-me onde não devo peço desculpa, mas pessoalmente sempre que algo ocorre de mal com um enxame eu analiso primeiro a questão da varroa e só depois tenho em conta outros factores.
A verdade, para mim, é que o bicharoco até agora ainda mais perigoso para as abelhas é aquele que vive lá dentro com elas, agarrado às adultas e na criação: A Varroa!
Se repararem, todos os produtos para tratar a varroa, sejam eles quais forem, homologados ou não, afirmam-se sempre como uns autênticos milagres, e na realidade as coisas nunca funcionam bem assim...
A situação ideal era 1 mês depois do tratamento terem ido lá ver as colmeias, e mesmo que não tenham estrados sanitários, nunca é má ideia dar uma vista de olhos pelos quadros todos dos ninhos (com mais atenção aos que têm criação), e verificar se existem abelhas deformadas ou varroas em cima de abelhas.
E tratar novamente as colmeias onde isto se verifique pois aí o produto não foi eficaz.
Às vezes fazem-se os tratamentos em altura em que ainda existe muita criação e neste caso mesmo o acaricida mais "forte" pode ter dificuldades em eliminar a varroa.
Depois o que acontece é uma redução às vezes dramática no tamanho dos enxames e estes, fracos e com o inicio do tempo mais frio, nem sempre se dão bem.
Ter sempre atenção especial aos enxames que produziram muito mel e abelhas pois é mais provável que nesses a varroa também tenha desenvolvido mais, embora às vezes haja excepções.
As entradas grandes também não ajudam nada em casos de vespas ou pilhagem, e as entradas desprotegidas juntamente com muitos dias seguidos de frio, não ajudam nada com os ratos, mas eu percebo que nem sempre se possa ir ao apiário.
Tem que se fazer os possíveis!
Só não acho é que se deva logo atribuir a culpa a coisas externas ao enxame, não porque tenha alguma simpatia pelas vespas e companhia, mas sim porque podemos estar a desviar-nos do verdadeiro criminoso!
Um abraço e desculpem lá esta espécie de testamento que escrevi aqui!
Ricardo
Olá Lopes,
Concordo plenamente com a explicação do Ricardo, a Varroa consegue ser mais "culpada" do que o que parece.
Acrescento no entanto que se só recentemente as alimentou (enxames fracos que não visitava desde o fim do Verão) também poderá ter sido esse o problema.
O mês de Dezembro é demasiado tarde para iniciar a alimentação artificial. (Assumo que nem todas as regiões são iguais, nem a respectiva flora).
No entanto, se virem a entrevista com o António Pajuelo (de finais de Setembro ou inicios de Outubro de 2009 no montedomel) ele justifica muito bem a necessidade de iniciar a alimentação complementar no mês de Setembro.
Fui visitar as minhas colmeias há 15 dias e notei DIFERENÇAS MUITO SIGNIFICATIVAS entre os apiários que alimentei e onde não o fiz. Atenção ao pólen na alimentação artificial, é o mais importante.
E eu já o fiz tarde (só em Outubro...)
abraços e ânimo!!!!
Joaquim Pifano
Não consegui ainda perceber bem porquê, mas actualmente a alimentação de outono tem uma importância fundamental para o equilibrio das colmeias para atravessarem o Inverno. Tenho colmeias há mais de 30 anos e só nos últimos 4 ou 5 senti necessidade de fazer alimentação de Outono para estimular a reconstituição da população das colmeias. Sem ela o arranque outonal da criação faz-se com dificuldade. As colmeias parecem como que lentificadas, com falta de energia e sem "vontade de arrancar".Será induzido pelo varroa? será dos tratamentos que se concentram nesta época de fim de Verão/princípio de Outono - é preciso não esquecer que muitos dos produtos utilizados têm algum efeito inibidor sobre a criação. De qualquer forma a pilhagem ocorre quase sempre apenas em colmeias com população insuficiente para providenciar a sua defesa.Há que ir teimando! Abelhasah
Amigos, umas muito boas Festas
Abraço
Ferradela
Então rapaziada ! O que aconteceu?
Têem estado muito calados. Espero que não tenham desanimado.
Não se esqueçam que é preciso ir teimando.
Um abraço.
Abelhasah.
Faço minhas as palavras de Abelhasah!
Espero que não tenham desanimado com as perdas relatadas neste "post".
Força! :)
Ricardo
Olá amigos!
Algum desânimo e o facto do José Vinagre por razões profissionais estar agora a algumas centenas de quilómetros, foram a razão deste interrégno.
Brevemente voltaremos.
Um abraço e...
até já!!!
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