FERROADAS E PICADELAS

DIZEM QUE A VINGANÇA É DOCE...,
À ABELHA, CUSTA-LHE A VIDA!
***
"UMA BOA ABELHA, NÃO POUSA EM FLORES MURCHAS"
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"Os livros, são abelhas que levam o pólen de uma inteligência a outra."
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"TAL COMO AS ABELHAS, AS PALAVRAS TÊM MEL E FERRÃO"




quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SURPRESAS?

As surpresas de inverno estão aí!
Surpresas ou não, depende dos respectivos conhecimentos e, neste caso, para mim são mesmo surpresas.
Quando da cresta, no verão passado, constatei que, numa ou noutra colmeia, havia uns quantos quadros com pequenas quantidades de mel, inclusive por selar.
Não obstante os parcos conhecimentos, optei por deixá-los, na expectativa de que as abelhas mais tarde o consumissem, e então retirá-los-ia.
Após o último tratamento, aproveitei este fim de semana para visitar o apiário que me deixou algumas surpresas.
Num dia embora algo frio mas com um sol radiante, o volume de abelhas á volta da entrada de algumas colmeias era tal que parecia quererem enxamear. Certamente que não seria essa a finalidade mas pareceu-me estranho.
Numa vistoria às caixas onde havia deixado os quadros, a azáfama era enorme, e as abelhas tinham subido, estando em trabalho árduo de puxar cera e colocar mel.
E o trabalho era de tal forma que, na falta de agums quadros, as nossas amigas estavam a fazer favos de cera, suspensos a partir da tampa da caixa.
Sabemos que, até agora, não tem havido grande frio e que a floração do eucalipto e das nespereiras vieram mais cedo. Certamente que este clima e esta disposição da natureza, terão tido a sua influência.
Será?
E será que isto é um bom, ou mau presságio para o ano apícola que se aproxima?
A ver iremos…
como dizia o cego!

domingo, 18 de dezembro de 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

E FINALMENTE... A CRESTA !

O dia amanheceu algo fresco, antevendo alguma facilidade na operação de colheita do mel.
Não obstante, nem por isso as nossas amigas permitiram de ânimo leve, que lhes roubassem o que tanto trabalho lhe deu a fabricar.
Ainda assim, eu e o Rafael, retirámos e transportámos para casa os quadros plenos de mel, e cujo prazer de extracção se antevia.
Agora em casa, procedemos á extracção, desta feita com um centrifugador o que tornou mais fácil a operação.
Aqui, cumpre-nos deixar um grande obrigado ao casal José Manuel e Sandra que nos emprestaram o equipamento.

" Zé Manuel e Sandra"


O Zé Manuel e a Sandra são também, apicultores por hobby. A Sandra é descendente daquele meu amigo Firmino “gato”, (ver post de 16 de Março), outrora o único apicultor do lugar. Herdaram do seu avô o gosto pelas abelhas. “E digam lá, que tudo acontece por acaso…”
Obrigado amigos. O trabalho ficou assim, bem mais facilitado.

A extracção do mel decorreu em ambiente de alegria, ou não fosse para o Rafael, o baptismo nestas lides. E gostou de tal forma que já fazia conjecturas e ideias para a próxima cresta.
O mel, como se esperava “é do melhor”.
A sua tonalidade escura deve-se á predominância de Urze e Eucalipto e o seu paladar uma divindade.

"Perfeccionismo de principiante!...”

segunda-feira, 18 de julho de 2011

COLMEIAS "SEM TRABALHO"

Passou um mês desde a última visita ao apiário e algumas surpresas se nos depararam.
Agora, acompanhado do Rafael, o descendente mais novo, tivemos de improvisar e, num acto de desenrasca, ou não fossemos portugueses, tirámos com as mãos a maioria das ervas, que abundantemente rodeavam as colmeias, deixando para os próximos dias uma visita propositada para limpeza.
Um “castigo” por não irmos munidos da ferramenta adequada, e que deveria por norma acompanhar-nos.
Esta foi a primeira surpresa e, se o mel crescesse nos quadros, quanto as ervas ao redor das colmeias, o “ano não seria bom, seria óptimo”.
A segunda surpresa, e esta mais propriamente apícola, deveu-se ao facto de, e numa investigação ao estado produtivo das nossas amigas, constatarmos que em dez colmeias, duas se diferenciavam pela negativa.
No geral a produção parece-nos boa até pela quantidade de mel produzido desde a nossa última visita. Constatámos que os quadros se encontram quase completos e muitos, praticamente “selados”.
No entanto, e para confirmação daquilo que há cerca de um mês já nos intrigou, duas das colmeias, e colocadas que foram as alças na mesma altura das restantes, não têm qualquer trabalho desenvolvido.
Nada de mel, e nem sequer cera puxada. Numa olhadela ao ninho, pareceram-nos normais, com bastante população, reservas e criação a “nascer” em breve.
Porque será que estas duas colmeias se encontram assim?!
Haverá alguma explicação para tal, ou estas nossas amigas têm o “rendimento mínimo e não lhes apetece trabalhar?!…”

segunda-feira, 13 de junho de 2011

DE VISITA AO APIÁRIO

Este fim de semana foi mais um de “recreio” pelo apiário.



Desta feita, fui acompanhado pela minha descendente mais velha que, pela primeira vez vestiu o equipamento e que, qual milagre, ficou de veras motivada pelo hobby.
Roçámos as ervas daninhas, que em abundância cresciam em redor das colmeias, eliminámos alguns ninhos de aranhas e formigas, e demos uma olhada ao trabalho das nossas amigas.


Pelo que vimos, as coisas estão bem encaminhadas, e talvez tenhamos uma colheita significativa.


Desta feita, as coisas estão a correr pensamos que, dentro da normalidade e, dadas as experiências negativas anteriores, é grande o nosso empenho no sentido de não virmos a ter dissabores.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

ABELHAS... NA RTP2...!

Caros amigos, porque achamos interessante, sempre que nas televisões se fala de apicultura, entendemos por bem publicitar o mail, que o amigo Francisco Rogão/Macmel nos enviou:

"Caros Amigos
Informo que a próxima edição do programa Biosfera (RTP2), na qual participaram a UTAD, a MacMel e a Cooperativa de Frutos secos e mel da Terra Quente, terá como tema a Apicultura e decorrerá no domingo dia 22/5 às 12h.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Russo Almeida
--
Cumprimentos
Francisco Rogão
http://www.macmel.net/ tel 00351 917886014

sábado, 14 de maio de 2011

POR TERRAS DE RIBADOURO


São João da Pesqueira é uma vila portuguesa do Distrito de Viseu, Região Norte e sub-região do Douro, e possui um dos mais antigos forais outorgado por D. Fernando, o Magno.



(clique na imagem para aumentar)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

E AGORA ?!

Há cerca de quinze dias que fiz a reposição do efectivo do meu apiário.
Com a compra de meia dúzia de colmeias, o efectivo ficou sensivelmente ao nível do que foi outrora.
Estou agora, e face às perdas obtidas, ainda mais sensibilizado para os pormenores, que podem transformar um hobbie apaixonante, num factor de alguma frustração e tristeza, vendo que, por desconhecimento ou desleixo, quiçá, foram goradas as expectativas criadas.

Agora com mais cuidado, e procurando as respostas que o meu desconhecimento questiona, há pormenores que me preocupam.
A deslocação dos enxames cerca de 30 kms pode ou não, provocar nos mesmos algum tipo de “stress” que os possa tornar mais susceptíveis ao desenvolvimento por exemplo da varroa?
Do vendedor tive a afirmação de que os enxames vinham tratados contra a referida praga, e que só após a cresta seria necessário voltar ao tratamento. Nada me leva a duvidar. No entanto, e por força da mudança de local e para uma garantia mais efectiva, não seria útil renovar ainda assim, o respectivo tratamento?


Não conseguindo obter o nome do produto utilizado, penso que, a utilização de um produto inócuo para o mel poderia ser o ideal. Este é um ponto de vista face às perdas que já tive e que, agora com mais cuidado, gostaria de evitar.


É ou não, um trabalho positivo nesta altura?
A sê-lo que produto utilizar?
O Timol nas caixas evaporadoras é compatível?
Cumprimentos apícolas.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O RECOMEÇO


De volta ás lides apícolas, algum tempo livre tem sido ocupado com a preparação do apiário para a recepção ás colmeias recentemente adquiridas. O abandono a que dotei o apiário face á perda total do efectivo, foi algo que me deixou conhecimentos e que, como aspecto negativo, não deve ser seguido. Chegado ao apiário, foi com algum espanto que encontrei duas colmeias povoadas. São no entanto enxames fracos. Um, já com algum tempo, face ao trabalho já efectuado pelas abelhas e a existência de criação, e que me parece ter fugido de um qualquer apiário. O outro, mais pequeno, parece-me ser mais recente e está no início do seu trabalho, parecendo-me fruto de uma enxameação precoce (?).


Não obstante o desânimo pela perda, entendo agora e compreendendo o ritual de vida das abelhas, que deveria ter deixado e mantido o apiário “limpo e arrumado”, na expectativa que algum enxame lá viesse ter, ou por abandono da colmeia original, ou por altura da sua saída por enxameação. Como diz o ditado, quanto mais viver mais aprender. Este fim de semana espero receber uma meia dúzia de colmeias e recomeçar o hobby que adorei, e pelo qual me apaixonei.











Espero agora acompanhar com mais cuidado e assiduidade as minhas colmeias e, na época difícil, dar o apoio e ajuda que as mesmas necessitam, e que é imperioso para a sua sobrevivência.

sábado, 2 de abril de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

O BOM SABOR DOS VELHOS TEMPOS !

Estava eu, frente ao computador parado e pensativo, procurando nalguns dos blogs desta família apícola, alguma explicação mais profunda e certeira para aquilo que causou nalguns, percas significativas, no meu caso a perca total das minhas quinze colmeias, se não quando, a Tyla, a esposa e companheira dos bons e maus momentos, me desperta para o jantar, libertando-me dum sono quiçá suave, mas tão belo e retemperador, pelo sonho de criança que o envolvia:
"O Fernando, traquina e espertalhão, tinha nos seus nove anitos a alegria e irrequietude próprias para a idade. Sempre pronto a fazer um recado ou a dar uma ajuda, mas também com a certeza de que era sempre recompensado. Os cinco tostões ou um outro miminho, que amiudadas vezes recebia, não faltavam sempre que ele se dispunha, numa correria desenfreada, em ir á loja, ou ajudar em qualquer coisa.
E a sua disponibilidade e gosto de ajudar eram incondicionais para o Ti Firmino (gato). O Ti Firmino, carpinteiro e tanoeiro de profissão, era uma personagem austera mas lá no fundo um tipo porreiro, e o Fernando gostava d'ele.


É que este, tinha sempre um miminho, uma recompensa tão especial…

Nos seus nove anitos, não era a vontade de trabalhar ou fazer qualquer coisa que o impelia, mas a recompensa do Ti Firmino.

E desde as descamisadas, ás descaroladas ou ao aperto do engaço, lá estava o puto ás vezes a estorvar mais que a ajudar.

Certo dia, quase noite, lá vem o Ti Firmino com um cortiço às costas e grita:

-olha lá rapaz, pede lá á tua mãe, e vem comigo que agente não se demora.

E assim foi, perto do cemitério, num pinheiro "rabuseiro", havia algo bastante volumoso e negro que pendia de um ramo. Um enxame que fugira de um qualquer cortiço. Lá colocou estrategicamente o cortiço que previamente esfregara com rosmaninho e besuntara de mel, e pediu-me que na cadência que me ensinou, fosse batendo no mesmo, enquanto ele ia cantarolando:

-casa nova, abelha-mestra; casa nova, abelha-mestra; casa nova, abelha-mestra.

E foi assim que o enxame entrou na totalidade para o cortiço que depois carregou até casa onde o colocou no sítio que previamente preparara.

Lembro aqui os conhecimentos empíricos aplicados na tarefa porquanto não houve luvas, nem máscaras nem nada que nos pudesse proteger e diga-se em abono da verdade não houve uma picadela sequer.

Agora em casa, faltava o tal miminho p’ró puto reguila. Um pão saloio sobre a toalha rendada, e duma ida á adega lá vinha naquela taça de barro o petisco tão adorado.

Mel, para barrar sobre o pão de trigo, numa época em que imperava a broa (pão de milho).

Até lambia os beiços!...

E era comer até empanturrar que tão breve não apanhava outra oportunidade.

Ás vezes tentava. Até se oferecia para fazer qualquer coisa. Então?! Era tão bom pão com mel! O Ti Firmino já partiu, e agora é o Fernando que procura apanhar os enxames que fogem mas, hoje que já passou dos cinquenta, ainda mantém, e cada vez mais apurado, um gosto que felizmente vai degustando com alguma regularidade:


comer pão com mel. "

Lá fui jantar, mas fiquei com pena. Com pena de ter acordado. Aquele sonho, que me levou aos tempos de criança e á vivência com as pessoas de que gostava, foi no entanto o bálsamo que, cada vez com mais força, me impele a recomeçar do zero esperando que, também daqui a algumas dezenas de anos, alguém se possa recordar com prazer, das abelhas e do mel do Fernando.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

APIOCASIÃO


IV SEMINÁRIO APÍCOLA DA TERRA QUENTE TRANSMONTANA

Auditório do Centro de Exposições / Feira – Macedo de Cavaleiros
26-02-2011 (sábado)

PROGRAMA


Período da manhã:

09-30 H-10,00 H – Abertura do Secretariado (recepção, registo e entrega de documentação)
10,00 H-10,15 H – Abertura do Seminário pelo Ex.º Presidente da FNAP – Sr. Manuel Gonçalves
10,15 H-10,40 H – Trocas intracomunitárias / circulação de colónias no espaço comunitário – DGV
10,40 H-11,05 H – Produtos homologados para tratamento da varroose em apicultura biológica e não biológica - DGV

Intervalo

11,30 H-12,00 H – Resistência da varroa aos acaricidas – Profª Sancia M. A. Pires, ESAB (E.S.A. do Instituto Politécnico de Bragança)
12,00 H-12,30 H – A varroa e a importância dos estrados sanitários – Dr. J. C. Perdiz Martins (Coop dos Prod. de Mel da T. Quente)

Almoço livre

Período da tarde:

14,30 H-15,00 H – Flora apícola - Prof. Paulo Russo, UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro)
15,00 H-15,30 H – A importância da renovação da cera na saúde da colmeia – Ruben Rogão – Formador/ apicultor (Gerente da Macmel)
15,30 H-16,00 H – Higienização da colmeia e selecção de rainhas - Dr. Joaquim Pífano (Técnico da ADERAVIS)

Intervalo

16,30 H-17,00 H – O pólen e o própolis como complemento económico na exploração apícola – Eng.º Paulo Ventura (Coop. dos Prod. de Mel da T. Quente)
17,00 H-17,30 H – A experiência de um apicultor nos diferentes tratamentos contra a varroa – Francisco Rogão – Formador/ apicultor (Gerente da Macmel)
17,30 H-18,00 H - Discussão dos temas e troca de experiências entre apicultores
18,00 H-18,15 H – Encerramento pelo Ex.º Presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros

Lanche

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

DOENÇA OU PILHAGEM?

Terminado o verão, fiz os tratamentos que se impunham e “deixei “ o apiário a trabalhar dentro da normalidade.
Por razões de ordem pessoal e profissional e porque admitia que tudo estaria bem, só hoje me desloquei ao apiário.
Porque alguns exames novos eram “pequenos”, muni-me dos alimentadores que pensava serem necessários e bem assim do xarope que preparara.
Chegado ao apiário, foi a desilusão.
Fiquei espantado quando vi á entrada das colmeias, serrim de cera (cera triturada) em quantidade e dentro das colmeias em monte. Algumas abelhas mortas e algumas também “trituradas”, ainda que poucas.
Fiquei algo desiludido porquanto, e enquanto caloiro da apicultura tinha, e face à colheita deste ano, alguma esperança, numa boa produção no próximo ano.
E porque é que isto aconteceu?
As colmeias não tinham réguas de redução de entrada.
Algum intruso parasita se aproveitou e foi de barriga cheia?
Por agora estou triste, e com a minha “população” bastante reduzida.
Foram quatro colmeias e três cortiços
No entanto não vou desistir.
Em frente que atrás vem gente.
“Foi um abre olhos”!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

domingo, 8 de agosto de 2010

RECEITAS E MEZINHAS (3)

LICOR DE MEL

O licor de mel tem uma fórmula muito diversificada, ajustada ao paladar e até ao próprio aroma, sempre de acordo com o gosto e intenção de cada um.
Este licor, e admitindo a sua característica artesanal, tem as mais diversas fórmulas, tendo no entanto uma base comum a todas: mel, água, água ardente e pau de canela.
No ajuste ao gosto de cada um, pode ainda juntar-se:
Laranja (normalmente em maceração com a água ardente)
cravo da Índia,
água de flor de laranjeira,
hortelã,
e tudo o mais que possa personalizar cada confecção, ao gosto de cada um.
Deixamos no entanto a fórmula base, usada quase sempre que se confecciona este licor.
Assim, esta fórmula é composta de:
Dois litros de água, 0.5 litro de mel, 0,5 litro de água ardente e o pau de canela.
Leva-se ao lume a água com o mel e o pau de canela, deixando ferver até que, cerca de 50% da mistura se tenha evaporado.
Junta-se depois a água ardente, deixando arrefecer.
Côa-se e coloca-se numa garrafa de vidro.
De preferência, deixar envelhecer durante dois ou três meses.
Há quem o beba aquecido, tipo ponche, mas cuidado!....
E… bom proveito !

quarta-feira, 28 de julho de 2010

CUIDADOS COM AS ABELHAS!

Depois de alguma leitura, pesquisa, formação e dicas de amigos, achámos por bem, deixar aqui um alerta para aqueles que, «tendo medo das abelhas», ainda assim não têm com as mesmas os cuidados devidos, sofrendo à posteriori, as consequências dos seus actos.

Quem não quer ser lobo, que não lhe vista a pele!...
As abelhas não são tão agressivas como muitas vezes nos fazem crer.
Existem sim, métodos, alturas e princípios que devem ser seguidos para lidar com estes insectos.
Dentro das regras e das normas devidas, a convivência com as abelhas é fácil e divertida!

A abelha, não sendo “um animal doméstico”, é no entanto um insecto sem a agressividade que muitas vezes se lhe dá. Como qualquer animal e mais ainda porque se trata duma sociedade extremamente bem organizada, protege o seu habitat com “unhas e dentes”, mais concretamente de ferrão “organizado”.
Daí que, e para se lidar com esta espécie de insectos, necessário se torna tomar mediadas adequadas.
Para conhecimento dos que, não sendo apicultores têm no entanto a sua dose de curiosidade e interesse, aqui deixamos alguma informação sobre o assunto:
-Querendo manusear-se algo junto à colmeia ou manusear-se a própria colmeia, (apicultor ou visita), deve-se sempre estar protegido com fato apropriado , luvas e botins.
-Não se devem vestir roupas de cores escuras e garridas, porquanto estas atraem as abelhas, tornando-as mais agressivas.

-Não se devem fazer barulhos exagerados junto às colmeias, pois tal situação interfere com a calmia da vida dentro da colmeia, agitando as respectivas abelhas.
-As abelhas são atraídas pelos roídos, principalmente os agudos, por isso não se deve gritar junto às colmeias.
-Tendo de se passar perto de uma colmeia, não se devem fazer movimentos bruscos, quer de expressão quer de movimentação, pois os mesmos despertam nas abelhas a presença de estranhos que, como tal, devem ser afugentados, levando-as assim a uma acção agressiva.
-Caso seja perseguido por algum enxame ou abelhas em quantidade, deve proteger essencialmente o pescoço e o rosto, utilizando por exemplo uma peça de roupa, e deslocar-se sempre em zigue zague. As abelhas, como insectos que são, deslocam-se juntas e em linha recta .
-As pessoas alérgicas a picadas de insectos e em especial as mais sensíveis ao veneno de abelhas, devem ter cuidados redobrados porquanto, uma picada pode ser o suficiente para um choque anafilático.
-Nunca, em qualquer situação, molestar as abelhas, mantendo-se sempre precavido para qualquer eventualidade.
São princípios a ter sempre, e incondicionalmente em conta.
É que o seguro...
morreu de velho!...


domingo, 11 de julho de 2010

A MINHA PRIMEIRA CRESTA



Neste fim de semana quente, o domingo amanheceu fresco, o que terá ajudado naquilo que para mim. foi mais um dia a recordar, face àquilo que foi a grande experiência da minha primeira cresta. A minha primeira cresta, enquanto “aprendiz de apicultor”, e a primeira cresta no meu apiário.
São sete da manhã e, à chamada do José Vinagre, aí vamos nós, equipados a rigor para mais uma tarefa que, sendo “normal” para os mais experientes, era para mim, mais uma descoberta, nesta aventura que é a inserção gradual no admirável mundo da actividade apícola.
Para mim um hobbie e nada mais do que isso.
Chegados ao apiário, e iniciadas as tarefas inerentes à altura, eis que surge o primeiro dilema.

E aqui, fazemos um parênteses para lembrar que lamentamos agora, não termos convidado alguém já com experiência firmada, para nos coadjuvar nas tarefas, para nos ajudar nas situações que, estando quiçá dentro da normalidade, são para nós alvo de alguma dúvida e para as quais é necessário criar a solução adequada.
Assim, e neste capítulo, eis que nos surge a primeira dúvida.
No caso, e em duas colmeias, na meia alça, e por conseguinte sobre o ninho, encontrámos alguns quadros com bastante, diria mesmo, muita criação, alguma precisamente na fase de libertação “ saída das novas abelhas dos “casulos”.
Optámos por não mexer nestes quadros.
Porquê esta criação, na meia alça?
Será que era ainda cedo para fazermos a cresta (nestes casos) ?

Aprendemos com a experiência e certamente que, brevemente, teremos as respostas que ansiamos, Não só porque é com a experiência que vamos aprendendo, mas também porque contamos com as dicas dos nossos amigos apicultores. E, modéstia à parte, aquilo que pode parecer para muitos de menor importância, tem para nós um valor informativo e formativo de grande realce, face à aprendizagem que estamos a fazer dia a dia.
Voltando à cresta, e passada esta “surpresa” eis que a segunda se nos depara e esta, deixando-nos repletos de satisfação e alegria, algo de que tínhamos já algum conhecimento e que de algum modo já esperávamos, face às visitas e observações que vínhamos fazendo.
Os quadros encontravam-se completamente elaborados e com uma quantidade de mel que nos deixou repletos de satisfação.

Aqui, lembramos aquele nosso amigo que está a fazer a experiência de ganhar mais um quadro, reduzindo o espaço entre quadros.
Neste caso, parecemos que teria sido contraproducente porquanto, e se a situação fosse essa, penso que não teríamos quadros com tanto mel pois, e segundo informações que vimos colhendo, as nossas amigas criam o seu próprio espaço, o espaço ideal. Veja-se a criação de cera “suplementar”, quando por exemplo, o espaço inter quadros é demasiado largo, o que pensamos terá o efeito contrário, na situação inversa.
Retirámos os quadros, fazendo a respectiva limpeza das abelhas. Carregámo-los para casa onde, e aí sem abelhas e na maior das calmas passámos à verdadeira recolha do mel, tirando-o dos favos do respectivo quadro.
Sendo as nossas colmeias do modelo Langstroth, os quadros pesavam cerca de 2,9 / 3.00 kgs cada um, antes da respectiva “desmontagem”. Ao que parece, uma produção verdadeiramente satisfatória, mais ou menos 20 quilos por meia alça.
Sorte de principiante?
Talvez!

Porque sou principiante, e à falta do equipamento devido, principalmente um centrifugador, utilizámos o método artesanal, mais moroso e trabalhoso mas que não deixou de transformar esta manhã e apesar de tudo, numa manhã bem passada.
Retirámos, limpámos, filtrámos, embalámos e ….

E agora, que temos e fabricamos um bom pão…, vamos à prova.

Uma verdadeira delícia!
As nossas abelhas estão realmente de parabéns!
Produziram, provávelmente, o melhor mel da região…

terça-feira, 6 de julho de 2010

RECEITAS E MEZINHAS (2)

MEL CONTRA A TOSSE, E QUE AJUDA NA EXPECTORAÇÃO
O mel é o eterno antibiótico natural.
É de um sabor extraordinário, sendo em muitas mesas, o adoçante de eleição, e o ingrediente de destaque em inúmeras receitas que fazem já parte da tradição gastronómica portuguesa e não só.
E, face às suas extraordinárias e excepcionais propriedades deita por terra o ditado que diz: “Tudo o que é bom, faz mal” . O mel é bom e pelo contrário, não faz mal. Faz sim muito bem, à saúde em geral.
Desde as gripes, à prevenção de infecções em feridas ou queimaduras, o largo espectro de acção do mel cobre um grande número de maleitas, fazendo jus às suas propriedades anti-microbianas e anti-cépticas.
Desta feita, deixamos aqui a receita do xarope caseiro para a tosse.
Esta receita, sendo em tudo semelhante à receita para a dor de garganta, tem a nuance de se lhe juntar xarope de frutos ou ervas.

XAROPE PARA A TOSSE

Ferva, até obter um xarope bem forte:
-Um molho de agriões
ou
-rodelas de abacaxi


Junte depois bastante sumo de limão e mel em quantidade generosa
Leve ao lume até ficar um líquido de características homogéneas.
Filtre para melhorar o aspecto.

Tome várias vezes ao dia.

E… as melhoras.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Gestão de Apiários
( Mail recebido de Helder Duarte :helderjsd@gmail.com)

Software apícola: as novas tecnologias aliadas à gestão dos nossos apiários.Mais que uma grande ideia, uma ferramenta cuja utilidade se adivinha.

"Foi lançado recentemente um software apícola, que permite a gestão de apiários, colónias e rainhas.
O lançamento foi em Seia, no passado dia 22 de Maio, integrado nas comemorações do fórum apícola http://apicultura.forumeiros.com/
O software está dividido em moldes de utilização:
1) Versão gratuita, de livre utilização, com algumas funcionalidades cortadas
2) Versão com suporte, não registada. Tem todas as funcionalidades activas, mas permite a inserção de um numero limitado de colónias e apiários.
3) versão com suporte e registada. Aplicação sem restrições, com todas as funcionalidades activas, acesso a suporte 24 * 365, recebimento de actualizações, e possibilidade de pedir alterações, sem qualquer custo. O valor de aquisição desta aplicação, neste modelo, é apenas simbólico.

Para o executar, apenas necessita dos seguintes requisitos:
- Microsoft Windows XP SP2, Windows Vista SP1, Windows 7 ou Windows Server 2003
- Microsoft .NET Framework 3.5
- Microsoft Outlook 2007 (não obrigatorio, mas necessário para tirar partido de todas as funcionalidades).

Para testar o programa, quer na versão gratuita quer na versão com suporte, dirija-se a http://www.gestapi.com/ e descarregue a versão pretendida.

Para dúvidas, sugestões, etc, utilize um dos seguintes E-Mails:

domingo, 6 de junho de 2010

RECEITAS E MEZINHAS (1)

"Além das suas propriedades genéricas, o mel apresenta ainda características medicinais específicas, que lhe são conferidas pelas plantas de onde provém o néctar."
Aproveitando assim as reconhecidas propriedades, e bem assim as suas múltiplas aplicações, passaremos a plublicar periódicamente, uma receita ou mezinha, que inclua na sua fórmula, o tão precioso mel.
Não obstante as nossas aptidões profissionais, muitas das receitas não foram por nós experimentadas. Não são tambem de nossa autoria, pelo que recorremos não só a variados e conceituados livros de receitas, mas também ao espaço global internauta e ainda a alguns contactos pessoais com conhecidos mais velhos, que gentilmente nos deixaram as suas experiências, os seus conhecimentos (empíricos).
Queremos assim, dar o nosso singelo contributo na divulgação das propriedades e qualidades do mel, ajudando na promoção de tão distinto produto: "o ouro das nossas abelhas".
.
DOR DE GARGANTA

Esta receita, que era usada há dezenas de anos pela minha avó ficou na família, e vem sendo usada com algum sucesso.
A sua simplicidade quer de elaboração quer de aplicação, tornam-na prática e acessível:

Faça um chá de limão bem forte e bem quente. Junte a uma chávena de chá uma colher de sopa de mel, bem cheia.
Beba ao levantar e antes de deitar.


(Não garantimos que funcione, mas no nosso caso tem funcionado.)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Formação na MACMEL

Com a devida vénia, aqui deixamos a informação que nos chegou, dando conta da acção de formação que irá decorrer na empresa MACMEL, no próximo dia 17 de Julho de 2010.
Bem hajam pelo esforço dispendido pela apicultura, e que a iniciativa seja coroada de sucesso.
                              (clique nos textos para aumentá-los)


quarta-feira, 26 de maio de 2010

QUE INSECTO É ESTE ? ( actualização )

Após a postagem anterior, e porque a curiosidade assim o determinava, embrenhei-me nesta aldeia global do conhecimento, procurando com mais cuidado, o que até ali não tinha encontrado.
Após algum tempo de apurada e minuciosa procura, eis que encontro informação q.b. no blog “Monte do Mel” em Julho de 2009,  (clique aqui) e bem assim, a indicação de outro sítio,  (clique aqui) onde se desmestifica algum receio pela presença de um insecto de tal tamanho.
Ao “Monte do Mel”, queremos retribuir a nossa divulgação com um grande bem haja e, como um blog onde o conhecimento e a simpatia são uma constante, é um sítio que se recomenda.

terça-feira, 25 de maio de 2010

QUE INSECTO É ESTE?

Durante o merecido fim de semana, passar pelo apiário e dar uma olhadela, está a tornar-se um hábito.
E há sempre alguma coisa a constatar, alguma coisa que requer um pouco da nossa atenção.
Não fugiu à regra o passado fim de semana, e a visita ao apiário mais que se justificou.
Uma má notícia, mais uma baixa. Desta feita, o enxame dum cortiço donde havíamos tirado um enxame quando da enxameação, e que estava à cerca de um mês em condições ditas normais, simplesmente desapareceu.
Algo se passou, e o que é certo é que fugiu sem deixar rasto.
Foi uma perca mas, nada que nos desanime. Se fugiu foi porque quis, ninguém o mandou embora… e como tristezas não pagam dívidas....
Na procura de indícios que nos ajudassem a compreender alguma coisa, a cerca de uma dezena de metros do apiário encontrámos um insecto, em tudo semelhante a uma vespa só que, de dimensões anormais. O seu tamanho era de, cerca de 4 cm (imag 01).
Em relação às vespas que habitualmente conhecemos,  (imag 05) , posui algumas diferenças a nível das cores, tem alguma pilosidade, e falta-lhe "aquela cinturinha de vespa"...
Possuía seis patas e quatro asas, e das suas enormes mandíbulas (imag 02) segregava quantidades de líquido (veneno? imag 03), condizentes com o tamanho que ostentava.
Será uma das 110 mil espécies de Hymenoptera, mais uma aberração da natureza como há tantas, ou curiosidades da biodiversidade que ainda desconhecemos?

sábado, 22 de maio de 2010

MEL PURO OU FALSIFICADO?

MEL, ESSA DOCE DÁVIDA DAS ABELHAS


Hoje, e porque o calor aperta e a praia não está nos meus planos, resolvi repostar-me no sofá, e divagar sobre o nosso produto de eleição: “O MEL”.

Não porque tenha a pretensão, digo até ousadia, de considerar estar a trazer a este espaço, rico em toda esta informação, algo de novo sobre a matéria, mas porque considero que o tema é actual e pertinente, e porque o produto deve ser prestigiado e protegido, salvaguardando a pureza do “ouro das nossas abelhas”, no respeito pelo trabalho e dedicação dos verdadeiros amantes da apicultura.
Não obstante o vasto leque de temas existentes para este post, quero deixar o enfoque principal na qualidade dos méis presentes no mercado.
Infelizmente, mel adulterado passa facilmente por mel puro e, na prateleira de um supermercado, é difícil distinguir qual é o puro, e qual não é. Existem no entanto, algumas formas de fazer essa distinção.
O QUE É UM MEL PURO?
O mel puro é aquele que nos vem das abelhas, às quais não foi dada qualquer alimentação artificial, xaropes de açúcar por exemplo, quando não há flores para as abelhas colherem pólen. Mas, como isso nalguns casos é rentável, há apicultores que utilizam esse método durante todo o ano, aumentando assim a sua produção, os seus lucros. Há no entanto produtores de mel que guardam uma parte da sua colheita para alimentar as suas abelhas na época em que não há flores, privilegiando a qualidade em detrimento da quantidade.COMO VERIFICAR A PUREZA DO MEL?
Confiança
Em primeiro lugar, se queremos um mel puro e de qualidade, há que ter em conta a confiança na sua origem.

O produtor, a sua dimensão, o modo de apresentação do produto, a sua rotulação, são valores indispensáveis para uma primeira análise do produto.
Apreciação visual
O mel donde predomine a flor de laranjeira, tem de ser necessariamente mais claro que o mel silvestre.
O mel com o tempo cristaliza e, mel cristalizado é bom sinal. Todo o mel, quando bem manipulado, tende a cristalizar. A cristalização é o processo em que o mel se transforma numa pasta granulada, macia e uniforme. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o mel cristalizado não está estragado ou é de má qualidade. A cristalização é, na realidade, um atestado de que o mel é verdadeiro e puro. Isso ocorre porque, de entre os elementos que compõem o mel, estão a água e alguns açúcares naturais, como a glicose e a frutose. Dependendo da humidade, temperatura e concentração desses açúcares, as partículas de glicose, que são menos solúveis, começam a condensar-se e aglutinar-se em pequenos cristais (hidrato de glicose). Este é, portanto, um processo natural do mel puro, que tende a acontecer em mais ou menos tempo, variando de acordo com a origem floral do néctar. No caso do mel falsificado, o processo não acontece dessa forma. O que ocorre é o endurecimento do mel e a formação de uma pedra de açúcar desigual, com manchas brancas.
Importa salientar que o mel cristalizado mantém todas as propriedades nutricionais e energéticas, bem como o sabor e o aroma do mel líquido. Para descristalizar o mel, tornando-o líquido novamente, recomenda-se o aquecimento controlado em banho-maria, à temperatura máximo de 45 ºC. Acima dessa temperatura e quando submetido ao aquecimento por muito tempo, corre-se o risco de se alterarem os açúcares e eliminar as suas vitaminas e enzimas naturais.
De entre os muitos testes para verificar se o mel é puro, deixo aqui o mais usual:Pinga-se um pouco de mel num copo de água. Se o mel for puro, afunda-se na água como uma gota firme. Se não for puro, dissolve-se na água.
Outro factor a ter em conta na qualidade do mel, tem a ver com o binómio qualidade /preço. O mel puro, por ser menos rentável, costuma ser vendido ligeiramente mais caro. No entanto, nem todo o mel caro é puro, mas o mel que é puro, será certamente mais caro.
Apesar de tudo, é a confiança o primeiro e principal factor de escolha
.Consuma mel puro.
Tenha mais saúde.
Torne a sua vida mais doce!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

MOSCA-ABELHA ?


Numa breve passagem pelo apiário, constatámos que a normalidade é uma realidade.
A curiosidade de principiantes leva-nos por vezes a pequenas dúvidas, algumas de solução tão fácil que, e embora à vista dos olhos, não nos são perceptíveis.
Enfim, desconhecimentos de “caloiros na apicultura”, cuja falta de conhecimentos humildemente reconhecemos.

Desta vez, chamou-nos á atenção a presença de um tipo de “vespa”, melhor dizendo de algumas moscas que parecem vespas (imagens 1 e 2), e de cujo tipo já havíamos lido em alguns manuais apícolas.
Numa consulta a esses manuais, e inclusive no meio internauta, encontrámos vários tipos de moscas parecidas com abelhas, mas nenhuma do género, e bem assim da cor, da que encontrámos no nosso apiário.
Alguma informação, diz-nos que este tipo de moscas (imagens 3; 4; e 5 ) são de espécies que ao longo dos tempo se foram adaptando criando este disfarce natural (semelhança a uma abelha ou vespa), para assim se protegerem dos predadores, dada a sua parecença com insectos perigosos.










A nossa dúvida, centra-se na sua existência no apiário. Poderá a mesma ser de algum modo nociva?
Como não encontrámos imagens de moscas deste tipo, com mais dúvida ficámos. No entanto, não será isto um assunto de “lana caprina” e, como tal, sem qualquer valorização na actividade apícola?



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